Novas creches públicas garantem qualidade de ensino e segurança alimentar a crianças do DF

Creches Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

GERAL

 

GDF já investiu mais de R$ 34 milhões na inauguração de novos centros de educação da primeira infância (Cepis); ensino gratuito de qualidade em tempo integral dá a milhares de pais e mães a tranquilidade para trabalhar enquanto os filhos se desenvolvem

 

Os últimos anos foram um marco para milhares de famílias de baixa renda que moram no Distrito Federal e precisam sair para trabalhar ou cuidar dos afazeres de casa tendo a certeza que os filhos pequenos estão em um lugar seguro – onde é fornecido desenvolvimento pedagógico e são servidas cinco refeições por dia às crianças, garantindo segurança alimentar. Tudo isso graças aos centros de educação da primeira infância (Cepis) do DF, que promovem a inclusão social por meio da igualdade de acesso às oportunidades educacionais.

Com investimento de mais de R$ 34 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), foram 13 Cepis inaugurados entre 2019 e 2024, além de diversas reformas nas unidades existentes e novos Cepis com obras concluídas com previsão de inauguração para este ano. Conforme a Secretaria de Educação (SEEDF), atualmente há 63 Cepis ativos e aproximadamente 14 mil novas matrículas registradas em 2025 para serem encaminhadas à educação infantil. Para o início do ano letivo 2025, está prevista a oferta de aproximadamente 12 mil vagas, o que corresponde à capacidade atual das creches públicas.

Desde a inauguração dos Cepis e outras estruturas públicas de atendimento à primeira infância, como as primeira creches rurais do DF inauguradas pelo GDF em 2023, a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil reduziu de 24 mil para 2,5 mil crianças – que serão encaminhadas assim que forem concluídas as ampliações da rede.

Entre as famílias impactadas pelos novos espaços, está a da atendente de telemarketing Larissa Lorrayne Marques, 24, mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos. Ele é considerado um xodó no Cepi de Samambaia, onde entrou em 2021 com 9 meses de idade. A mãe conta como foi importante a passagem do filho pelo espaço pedagógico – especialmente no período final da pandemia, com o Cepi sendo um centro de oportunidades para desenvolver o lado social na interação com outras crianças e professores. “Ter um lugar para deixá-lo foi uma mão na roda, porque ele entrava às 6h45 e ficava até o final do dia, então dava tempo de a gente trabalhar, se dedicar aos afazeres da casa e às demais responsabilidades com ele aqui”, comenta Larissa.

Agora o pequeno irá para outra unidade pública de educação que cuida de crianças maiores. Larissa acrescenta que Kauã teve um desenvolvimento rápido sob os cuidados da creche, um ambiente que vai deixar saudade. “Ele praticamente aprendeu a andar aqui e já chegou em casa mexendo em tudo, foi muito boa essa experiência. Também colocavam atividades para fazermos em casa, então juntava a família e a escola. A vida toda dele foi nessa creche, ele teve uma experiência ótima com os professores, monitores, e todo mundo sempre foi atencioso. Vou sentir muita falta”.

Fonte: Agência Brasília

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