SAÚDE
Equipes responsáveis pelo inseticida atuam em horários específicos e não vão às ruas quando está chovendo
A rota de aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV), o fumacê, vai passar por Brazlândia e Taguatinga nesta quarta-feira (17). Os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h pelo fato de esses horários terem maior incidência do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Em Brazlândia, uma das cidades com maior número de casos no DF, o fumacê será aplicado nas seguintes quadras: 1 a 6 do Setor Norte; 1 a 6 do Setor Veredas; 33, 34, 35, 36 45, 46, 56, 57 da Vila São José; 7, 9, 11, 12, 13, 21 do Setor Tradicional; 1, e 4 do Setor Sul; e 3 e 6 do Setor Tradicional.
Já em Taguatinga, o UBV será lançado nas ruas das QNLs 19, 23, 24 e 30, da QNM 34 e 40 e no Setor de Oficinas. A área de oficinas pode ser considerada um dos locais de concentração do foco do mosquito nos casos em que reúnem carcaças de veículos. O trabalho em Brazlândia será feito por seis equipes, enquanto em Taguatinga atuarão três grupos distintos.
A aplicação do UBV está sujeita às condições meteorológicas e não é feita quando está chovendo. Além disso, os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h.
“A aplicação do controle químico pesado só pode ser feita sem chuva. Além de fisiologicamente melhor nesse horário e ser mais eficiente em relação ao mosquito, tem a questão climática, com uma condição de vento melhor e assim o produto fica suspenso mais tempo. A chuva atrapalha, e qualquer contato com a água provoca a perda da eficácia do UBV”, detalha o diretor de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Jadir Costa Filho.
A Secretaria de Saúde (SES-DF) é a responsável pelo cronograma e aplicação do produto, considerado o último recurso no combate à dengue. A pasta recomenda que a população, ao perceber a presença do veículo de aplicação, abra portas e janelas de casa, para o produto entrar. Isso torna o inseticida mais eficiente, uma vez que os mosquitos gostam de ambientes escuros, com sombra, e 94% das larvas são encontradas nos imóveis.
Fonte: Agência Brasília